segunda. nada mais.
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
sábado, 16 de outubro de 2010
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Tenho fases como a lua...
Há um ano me pareceria inconcebível confiar em alguém. Há dois anos me pareceria inconcebível estar aqui, com frio, sem saco, em meio a bêbados, sozinha. Há três anos me pareceria inconcebível estar aqui e meu coração estar em outro código telefônico.
A gente muda, a gente se agita, a gente se acalma, a gente muda.
(roda moinho roda pião)
Há um ano me pareceria inconcebível confiar em alguém. Há dois anos me pareceria inconcebível estar aqui, com frio, sem saco, em meio a bêbados, sozinha. Há três anos me pareceria inconcebível estar aqui e meu coração estar em outro código telefônico.
A gente muda, a gente se agita, a gente se acalma, a gente muda.
(roda moinho roda pião)
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Eu não vou estar aí com você hoje, nem você lerá isso, ainda nem sabe ler!, mas nesse dia não como não pensar em você. No seu primeiro dia das crianças, você era um lindo bebezinho de olhos grandes e sorridente, muito simpático, bem diferente desse menino magricelo e tímido de hoje. Você sorria com uma boquinha sem dentes e brincava com meu cabelo colorido como se fosse uma espécie de doce.
Você era meu consolo e minha vida.
Os anos foram passando e hoje já é seu sétimo dia das crianças. No meio desses anos todos, eu já fui chamada para montar barraca, montar pista de corrida, encher brinquedo d’água, traduzir vídeo game. Também já dei carrinhos, espadas, jogos educativos, cavalinhos de madeira! E ganhei, por todo serviço prestado, o título que mais me orgulho: o de tia. Titia Bebel para você. A tia para quem você corre quando quer ler de dinossauros ou quer saber o nome do personagem do Ben10. A tia que você acha que te ensina a ler enquanto você a ensina a jogar Wii, mas que, no fundo, aprende com você cada dia mais um pouco.
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Cada lugar, seja cidade, seja país, seja uma vila qualquer, guarda em si um que de único, um algo que só lá é possível se encontrar. Não falo de nada que seja possível comprar ou vender, que tenha valor comercial. Falo de um ar mais quente, de um cheiro de café, de uma brisa leve do mar ou de um por do sol vermelho sangue. Algo que identifique aquele lugar como casa para quem lá mora.
foto de brasília, por Rebeca Gaspar.
domingo, 10 de outubro de 2010
"Ontem, fui aos bares que frequentamos. Respostas frias, como se eu procurasse um guarda-chuva, um cachecol, um isqueiro com o escudo do Santa Cruz. Eu procurava meu diário, caramba!"
a pior sensação do ano, a pior perda do ano, o vazio mais vazio que bateu por aqui e que vai fazer falta como cão por muitos anos e toda vez que eu olhar os outros diarios, arrumados por ano, esse vazio vai gritar seu espaço.
2010 não havia sido um ano bom, não havia naquelas páginas amarelas muitas coisas boas, havia o choro de despedida de janeiro, a confusão do reencontro de fevereiro, o gosto bom da manhã boa de março, litros e litros de lágrimas de abril, alguns kilos de esperança de junho e a fuga de julho. havia, também, o caos de agosto e a serenidade de setembro. havia o fim de um grande amor, o começo de uma nova historia, muitas pessoas das quais nunca mais recordarei o nome, porque só ali havia essa memoria.
havia os tickets de embarques e desembarques, os postais dos lugares queridos, os ingressos dos filmes. havia um tanto tão grande de mim que tornou-se o pior dos roubos que já sofri e que sofrei nos proximos muitos anos.
maldito seja esse ladrão infeliz, maldito!
mote do texto de hoje aqui.
a pior sensação do ano, a pior perda do ano, o vazio mais vazio que bateu por aqui e que vai fazer falta como cão por muitos anos e toda vez que eu olhar os outros diarios, arrumados por ano, esse vazio vai gritar seu espaço.
2010 não havia sido um ano bom, não havia naquelas páginas amarelas muitas coisas boas, havia o choro de despedida de janeiro, a confusão do reencontro de fevereiro, o gosto bom da manhã boa de março, litros e litros de lágrimas de abril, alguns kilos de esperança de junho e a fuga de julho. havia, também, o caos de agosto e a serenidade de setembro. havia o fim de um grande amor, o começo de uma nova historia, muitas pessoas das quais nunca mais recordarei o nome, porque só ali havia essa memoria.
havia os tickets de embarques e desembarques, os postais dos lugares queridos, os ingressos dos filmes. havia um tanto tão grande de mim que tornou-se o pior dos roubos que já sofri e que sofrei nos proximos muitos anos.
maldito seja esse ladrão infeliz, maldito!
mote do texto de hoje aqui.
sábado, 9 de outubro de 2010
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Hoje eu quero colo. Não quero nenhuma palavra, nem quero ver ninguém. Hoje eu quero colo. Quero colo e silêncio, no máximo reconhecer um cheiro confortável.
Hoje eu quero só um cheiro. Talvez um beijo, talvez um cafuné, talvez só um ombro quieto, silencioso, e só.
Hoje nada de palavras, nada de concentração, nada de ninguém. Hoje eu quero chorar no meu canto e sentir falta, apenas.
terça-feira, 5 de outubro de 2010
domingo, 3 de outubro de 2010
sábado, 2 de outubro de 2010
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Certo dia ela chegou em casa e ele o esperava sentado, no sofá, portando toda a seriedade que uma criança de cinco anos conseguia adquirir. Estranhou a frieza, e rio. Ele olhou-a ainda mais sério e, como que retrucando, perguntou:
- Você amava meu pai?
E ela partiu-se, ali, diante da pergunta que achou que nunca precisaria responder.
- Sim.
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