quinta-feira, 20 de janeiro de 2011


eu definitivamente eliminaria aqueles que não sabem quem foi Sartre. 

via. (da pra ver maior também!)

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011


tchau, fui ali brincar de ser um par por uma noite. 

fotos lindas daqui que combinam lindamente com o clima de chuva de fortaleza hoje. 

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Meu amor,

Entender as sutilezas de certas relações é o mais difícil para mim. Entender, principalmente, que certas relações não se pretendem a ter futuro, mesmo que um futuro delas seja tão absolutamente palpável e lindamente imaginável.
Tudor torna-se mais difícil ainda quando, pelo menos para mim, essas relações já começam no plano das que tem futuro e depois se desdobram para que apenas me trarão sorrisos na velhice.
Por isso, se às vezes sou fria ou calorosa demais, deve perdoa-me. Ainda estou tentando ter certeza em que térreo você se encaixa, mas, por hora, não para com o nós.

Com amor,
B

domingo, 16 de janeiro de 2011

sábado, 15 de janeiro de 2011

Das coisas que preciso para 2011:

Aprender a dizer não.
Aprender a dizer sim sem ressalvas.
Aprender a desistir.
Aprender a não desistir facilmente.

Suponho que vou precisar de mais de um ano para colocar isso em prática. 

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

uma casa de estantes! um projeto do arquiteto Kazuya Morita, uma otima ideia para viciados em livros!


um lugar para chamar de seu.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Te dou o mérito de me fazer feliz em pequenas doses, por  pequenos detalhes, de me fazer muda diante do teu sorriso e de me fazer paciente.
Te dou o mérito de me fazer rir nas horas inconvenientes e de me fazer mais apaixonada diante da tua empolgação. Te dou o mérito, todo o mérito, de me entender quando nem eu me entendo e de apenas ficar calado, sem perguntar ou falar nada.

Hoje você ganhou um novo vocativo, eu ganhei um segredo seu, nós ganhamos um novo gosto musical. 

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011


eu ainda me assunto quando vejo seu nome brilhando no celular. eu ainda me assusto. 

daqui, claro. 

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Viramos adultos em grandes corpos de crianças, que, a qualquer incômodo, desatam a chorar e são prontamente atendidas...





Sem mais por hoje. Mas acreditem, eu estou feliz de estar deixando de ser criança e estar engolindo o choro cada vez mais forte. 

mote daqui, foto daqui

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

domingo, 9 de janeiro de 2011

faz um certo frio em Fortaleza, na medida do que é possível fazer por aqui, claro. o dia está cinza, um cinza fechado e qu queria dizer que o céu está preto, mas minha vó sempre me repreendeu isso. 

eu sinto sua falta, todo o tempo. 



musicas de um domingo de chuva. 

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Você, que já bebeu garrafas de vinho para esquecer um amor, que se perdeu das coisas que você gostava, que ainda não sabe o que quer da vida, que já cresceu à força, que já “envelheceu”…


Hoje eu acordei nem um pouco sexta feria, meio saudosista, meio simplista. E me deparei com esse artigo. Nele, Pedro Jansen, fala da musica e do profissionalismo de Mallu Magalhães. Confesso que depois das primeiras musicas dela, nunca me dei uma segunda chance de ouvi-la, mas o texto me deu vontade de fazê-lo, e principalmente, vontade de falar da sensação dos 18 anos.

Lembro muito nitidamente dos meus dezoito anos, não da festa em si, mas do ano todo e principalmente da sensação de ter dezoito anos. Toda essa sensação se traduz numa tarde de janeiro de 2006 que passei abraçada ao meu namorado da época, sentada na sobra de uma árvore, num centro cultural daqui da cidade. Desde então, as tardes ao sol tem se tornado cada vez mais escassas, principalmente as tardes de terças ou quartas, até mesmo as de janeiro...

Porém, no texto do Jansen, o que mais me marcou foi esse conceito de envelhecer e endurecer que ele passa. Esse conceito que nos impede de entender porque uma menina de 18 anos aceita se expor dessa forma e mais ainda levar tantas criticas com tamanha leveza. Será isso mesmo? Nós envelhecemos e perdemos essa capacidade de, de certa forma, dar a cara a tapa...



eu, particularmente, estou achando os vinte e poucos anos bem mais difíceis que os da adolescência.


quinta-feira, 6 de janeiro de 2011


amor, esse clipe me lembra uma manhã, quando a gente acordou cansados, queimados de sol... quando eu descobrir um lugar novo para te fazer cócegas... quando a gente demorou um tempo a mas na cama, já prevendo a despedida. 

seria tão bonito se não fosse tão complicado? 

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Mais tarde, quando for dia e não madrugada, eu vou te ligar. Não sei se você vai atender. Eu vou falar que preciso tomar um café, preciso de um amigo, preciso de você. Não sei se você vai topar me encontrar, você tem uns surtos de covardia mas eu vou tentar, pelo bem da minha sanidade mental.
Se você topar, eu vou te ver, e mesmo que eu não queira, eu vou me arrumar, me preocupar se você vai gostar do meu cabelo meio loiro. E vamos nos encontrar num café diferente, que não me lembre o tempo que éramos nós. Eu vou te dizer o que pedir, mais ou menos lembrando do seu antigo paladar, e vou descarregar tudo. Estou tranqüila agora, mas estou sentido sua falta.
Não sei se vou conseguir falar tudo que eu quero, falar que desde que você foi embora eu me sinto sozinha sempre que algo sai do prumo. Vou dizer que queria muito ter sido feliz para sempre com você e que ainda penso se não cometi um grande erro. Vou pensar algumas vezes antes de dizer, mas com certeza vou querer dizer que te amei muito, mas que hoje não passaria de egoísmo, e que você tem um papel único na minha vida.
Você vai ficar receoso de mim, mas vai se aproximar, e talvez falar alguma coisa, comentar da sua mãe, das meninas, da formatura, sorrir. Tudo vai ficar pesado demais, eu vou pedir a conta, você vai paga-la, eu vou te abraçar apertado e ir embora. Agora faz três anos que não somos mais nós, mas eu ainda sinto sua falta. 

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

A gente tem mania de pedir, de reclamar, de não agradecer, de aumentar os problemas, de fazer drama de graça, de surta sem motivo aparente. Não sei bem a gente, mas eu tenho. E passei o ano de 2010 fazendo isso, e passaria, provavelmente, um bom tempo persistindo no erro se na reta final não tivessem acontecido umas coisinhas acolá.
Terça, 28 de dezembro, minha vó de 70 caiu e fraturou o pulso direito. Ela caiu de cara no chão, usa óculos e quase quebrou o nariz na queda. Realmente um milagre não ter quebrado o óculos no rosto e perfurado os olhos. De cara, um choque, um corre-corre para arrumar um traumatologista e uma equipe dispostos a operar na véspera do ano novo. Acabou que a cirurgia ficou marcado só para ontem.
Na hora que abriram, um quarto pedaço de osso aumentou em uma hora a cirurgia e quase quase as coisas complicam de vez. Depois, anestésico injetável e umas horinhas de sono no hospital. Até eu notar umas manchas vermelhas nela, e aumentando! Uma reação alérgica ao medicamento que só conseguiu ser controlada porque notamos logo. Finalmente ela apagou até hoje.
Agora, as 1 7h quase 18h, ela está em casa, com o braço imobilizado, com dores mas viva. Depois de reclamar muito, de gastar uma fortuna em hospital e remédios, acho que no fundo precisamos agradecer. Todo ano, eu e minha mãe viajamos de férias, unas 15 dias, sempre entre o natal e o ano novo, e ela fica sozinha. Se isso tudo tivesse acontecido com a gente fora? Esse ano eu tinha me programado para fazer uma cirurgia plástica, puramente estética, e se eu tivesse operada?
Na hora é bem mais fácil reclamar e achar que temos um grande problema, mas hoje eu to afim de dar uma de Pollyanna e sorrir pensando que poderia estar tudo bem pior. 

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

O que eu preciso hoje?

Essa foi a pergunta que me fiz quando finalmente entrei no mar. O que preciso de 2011? O que farei em prol do que preciso para esse ano?
Primeira segunda feira do ano, mais decisiva que muitas outras segundas da minha vida e confesso minha falta de prumo. Eu preciso de estabilidade mais que nunca na minha vida. Antes que eu me desfaça, preciso de um solo firme para pisar, para pensar, para pelo menos acreditar que vai estar lá amanhã. Eu preciso de poucas duvidas a mais, porque todas que já estão aqui pesam demais. Eu preciso de futuro, mas não futuro idealizado, futuro daqueles palpáveis, como definir uns dias antes o roteiro do fim de semana. Eu preciso ser firme nas minhas decisões e não mudar de opinião por simples pedidos e pressões externas. Eu preciso saber onde quero chegar e caminhar firme até lá...
Não cabe aqui transformar esses desejos tão vagos em desejos palpáveis, com nomes e datas, cabe apenas a esperança que 2011 seja um ano onde eu pare, finalmente, de me perder. 

domingo, 2 de janeiro de 2011

De todas as pessoas do mundo, você é a única que me diz não.
Você me diz uns não's mudo, calado, apenas me olhando, apenas me ignorando, apenas demorando, apenas esquecendo.
Me desculpe, perdi o jeito com isso nos últimos anos. Não sou daquele tipo mulher fatal, não me acho a mais bonita, nem de longe! Mas fui me acostumando e fui descobrindo uma certa graça que há em mim. Me acostumei aos olhares, aos desejos, as vontades dos outros. Me acostumei a ter compania, compania vazia, claro, mas compania nas várias noites por aí.
Mas você não.
Você tem, claro, uma certa queda por mim, pelo meu decote, pelo meu jeito espalhafatoso. Mas tem também o dom de me por em esperar, ouvindo eternamente aquela musiquinha de atendente de telemarketing.
E isso me encanta. Me encanta tanto quanto encontrar alguém que se faça presente no meio do caos. Me encanta e me faz dependente. E esse é mais um dos seus problemas, eu não mando em você.


mais uma vez, uma linda foto daqui

sábado, 1 de janeiro de 2011

adeus 2010

2010 não foi um ano, foi uma seqüência de atos falhos encadeados e desnorteados. Há quatro dias do fim, as duas da manhã, consigo dizer a plenos pulmões: estou feliz. E isso era inimaginável a um tempo atrás.
Em 2010 não aconteceu nada de irremediável. Ninguém querido morreu. Ninguém sofreu nenhum dano grave. Ninguém que eu amei foi embora permanentemente. Mas das pequenas coisas acumuladas foi possível fazer uma avalanche. Como quando uma bacia muito grande transborda depois dias e dias recebendo uma única gota.
Assim foi 2010.
De cara, no primeiro mês, as coisas saíram de prumo, se perderam num furacão. Às vezes é mais difícil parar do que continuar, mas às vezes é necessário parar. E quando não se entende a urgência dessa necessidade é fácil se machucar, bem fácil...
Fevereiro e março foram um suspiro disso tudo. Noites vazias e sem significado que na manhã seguinte não representavam nada além do que um grande vazio. Ou pior, na única noite que há algum significado, no dia seguinte não há mais nenhum.
E abril chegou corando essa seqüência de pequenos atos que viram um furacão. Incapacidade de dizer não. Incapacidade de saber a hora de parar. Incapacidade de entender as diferenças entre as pessoas. Incapacidade. Muita. Abril se arrastou e foi um furacão sem chuva no sertão. Ventava baixo e tudo que era possível enxergar diante dos olhos era uma poeira baixa, espessa, verde escura, bem escura.
Maio foi o suspiro de um doente terminal. Um mês sem gosto. Sem sabores. Quase um erro. Quase fazer alguém sofrer. Quando estamos à beira da morte –dramas a parte –qualquer um que se ofereça como bóia corre o risco de ser afundado. Ainda bem, na contagem de mortos, a mim não coube mais esse.
Junho chegou e disse: olha só, o tempo tá voando, as coisas vão melhorar. E eu lhe disse: mas eu sei piorar as coisas. E provei. Me preparei inteira com um objetivo e no ultimo segundo me perdi. Achei que era tudo, que apenas agüentaria minha culpa até vê-la refletida nos atos dos outros. Se foi um pagamento justo, não sei, mas que foi caro e custou o resto de sanidade que tinha, posso garantir que foi.
Julho só tinha um nome: fuga. Eu o fiz assim que possível. Não sem antes plantar uma semente bem verde, numa noite por aí, bem por acaso, bem sem querer. E parti. De malas prontas, cheias de uma vontade tão grande de não voltar. Mas tive de voltar, com uma vontade maior ainda de que não voltassem.
Para agosto recorri a São Jorge. Caio Fernando Abreu fez coro ao meu desespero e cada dia desse mês de agouros era meu mantra e meu consolo. Só que eu não sou uma boa católica e 2010 realmente não foi dos melhores anos... Na primeira semana a esperança, na primeira sexta feira a perdição, no primeiro domingo o paraíso, na segunda sexta feira a rendição. Havia uma lista colada na parede de coisas que já não cabiam em mim: ele, as noites vazias, os dias arrastados, as decisões engolidas. Mas era agosto, não me era permitida nenhuma atitude e eu aguardei, semeando aquela minha semente de julho.
Setembro era para ser apenas um mês feliz. Ele ganhou um pronome, nós, logo na primeira semana. Era um mês de espera e encontro. Até que na véspera do encontro, num telefonema de madrugada, tudo que não cabia em mim voltou. Não sei se naquela noite ele escutou meu choro do outro lado da linha ou se agora já foi capaz de entender tudo que se passou, mas juntei novamente os cacos e fui em frente. No fim do dia, quando outros olhos sorriram para mim, eu pensei, não há porque voltar, não há. O resto do mês passou num suspiro, num sorriso, apaixonado, apaixonante.
Outubro era um mês qualquer, apenas. Agora que os meses seriam contados em semanas, outubro se resumia a apenas quatro semanas sem. Mas, na hora do desespero, ganhou um lugar mais importante como mês que voltei a confiar em alguém, o mês que pedi ajuda. As 2h da manhã, numa terra estranha, sentindo falta do bem material mais querido que possuía, eu fui capaz de ligar e chorar e me sentir protegida apesar dos tantos quilômetros.
Novembro era para ser feliz. Eu fazia planos para dois dias e depois não queria estar aqui. Seria, no mínimo, sofrível, uma data como essa sem esse novo sorriso por perto. Eu estava feliz, confesso, mas ainda havia uma serie de coisas a serem resolvidas, só que agora não havia mais necessidade, nem urgência. Mas, na semana seguinte, quando eu decidi num impulso qual seria o presente de natal ideal, em 8min você me tirou o pouco chão que 2010 tinha sido capaz de me dar. Eu chorei. Aquele choro honesto de quando se sabe que a culpa não foi sua. Aquele choro de dor e desespero de quando não há mais saídas possíveis. Chorei e no meio do choro só quis um colo: o anterior. Mas dessa vez decidi que 2010 não iria me passar a perna assim, daquele tombo me refis e o que já não era urgente tornou-se primeiro plano. Nos braços dele me aninhei e esperei a dor passar. Me deixei, finalmente, leve, e me permiti brincar no mar e voltar para casa ouvindo reggae.
Dezembro veio antes do que todo mundo queria. No inicio, eu não queria. Vamos fingir que não é natal, que não há aniversario, que apenas 2010 vai embora. Mas houve uma conversa, as cartas foram expostas, as dores também. E depois uma despedida, verdadeira e sentida. Então uma serie de dias e fatos encadeados. Uma capacidade de dizer sim e não, de procurar e de me impor, não antes vista em 2010. Algumas mensagens, algumas noites boas, algum brilho no olhar e um cheiro bom no ar. De repente, já era véspera de natal e um segredo confessado de manhã somado a uma ligação e uma mensagem no anoitecer tornaram esse dia especial.
Enfim 2010 terminou e eu estou aonde queria estar quando pulei aquelas sete ondas no mar. Estou feliz. Não é que tudo vá bem, não é que não existam mais problemas, talvez agora eu tenha um dos grandes, mas estou tão tranqüilo e tão contente...



ps: é. o blog volta com a proposta de 365 post que eu quase consegui ano passado. mais determinação para esse ano, eu espero.