domingo, 21 de novembro de 2010

Não é a toa que somos o que somos, não é a toa que me acho a mais parecida com você.
Inúmeros telefonemas depois, às seis da manhã, só há uma pessoa no mundo capaz de me escutar, capaz de entender que não é idiotice, capaz de entender que é preciso fugir de si mesmo às vezes, que não preciso ser forte o tempo todo.
Antigamente, e porque não até esse ano, eu achava que era como minha mãe, uma dessas fortalezas mudas, uma dessas mulheres que se faz apenas de coisas pequenas. Agora o post-it rosa colado no computador me lembra que eu tenho mais de você do que imaginava...

Eu estou fugindo, mais uma vez e sempre que necessário. 

Um comentário:

  1. as vezes, acontecem... mas legal a reflexao... o momento de entender-se...

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