sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Você, que já bebeu garrafas de vinho para esquecer um amor, que se perdeu das coisas que você gostava, que ainda não sabe o que quer da vida, que já cresceu à força, que já “envelheceu”…


Hoje eu acordei nem um pouco sexta feria, meio saudosista, meio simplista. E me deparei com esse artigo. Nele, Pedro Jansen, fala da musica e do profissionalismo de Mallu Magalhães. Confesso que depois das primeiras musicas dela, nunca me dei uma segunda chance de ouvi-la, mas o texto me deu vontade de fazê-lo, e principalmente, vontade de falar da sensação dos 18 anos.

Lembro muito nitidamente dos meus dezoito anos, não da festa em si, mas do ano todo e principalmente da sensação de ter dezoito anos. Toda essa sensação se traduz numa tarde de janeiro de 2006 que passei abraçada ao meu namorado da época, sentada na sobra de uma árvore, num centro cultural daqui da cidade. Desde então, as tardes ao sol tem se tornado cada vez mais escassas, principalmente as tardes de terças ou quartas, até mesmo as de janeiro...

Porém, no texto do Jansen, o que mais me marcou foi esse conceito de envelhecer e endurecer que ele passa. Esse conceito que nos impede de entender porque uma menina de 18 anos aceita se expor dessa forma e mais ainda levar tantas criticas com tamanha leveza. Será isso mesmo? Nós envelhecemos e perdemos essa capacidade de, de certa forma, dar a cara a tapa...



eu, particularmente, estou achando os vinte e poucos anos bem mais difíceis que os da adolescência.


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