sexta-feira, 28 de maio de 2010

Quando nossa juventude tiver ido embora, quando nossos cabelos brancos começarem a aparecer, quando nossos rostos se tornarem irreconhecíveis no espelho, quando os problemas existências dos filhos se ornarem apenas coisas de adolescentes, quando os diários escritos, os livros lidos, os filmes vistos já não couberem na memória, quando a alcunha de tio der lugar a de avô, quando os sonhos se tornarem delírios, quando o nosso futuro já não o futuro principal, quando, finalmente, o tempo passar, por favor, me diga que nesse tempo só haverá calmaria e que eu não me arrependerei dos dias de hoje. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário