quarta-feira, 21 de julho de 2010

“ei, daqui de cima eu vejo as nuvens...”
segurei o choro e fui mais forte do que achei que seria. Vi Fortaleza desaparecendo, miudinha, e com ela fui me prometendo, mais uma vez, deixar tudo para trás.
Esses dias tem sido difíceis, da esperança absurda de que simplesmente ainda não fosse nosso tempo a constatação de que esse tempo talvez nunca exista não se passou nem um mês direito. e foi um mês dolorido, necessário, porém dolorido. Se me restasse escolha, ficaria nos teus braços, nos teus mares, verdes e cinzas, mas agora a escolha é dramática: eu ou você.
Mas é assim, daqui a dez dias, quando de novo Fortaleza estiver sob os meus pés, eu já não serei essa aqui, que parte como que fugitiva de qualquer coisa que é tão mais além do que um simples lugar.

Eu só queria entender porque sinto tanto sua falta...


Ps.: De alguma forma mística, a fonte do meu notebook queimou hoje de manhã, enquanto eu arrumava as malas, então não sei se vou conseguir atualizar direito. Mas tentarei, creio que o flat ainda tem computadores disponíveis. o/



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