quarta-feira, 14 de julho de 2010

“a gente muda de Estado, mas não muda.”

A mensagem chegou enquanto eu caminhava,  uma nova resolução desde que você viajou. Nesses dias sozinha por aqui,  meu corpo pifou de vez. Já senti desde dor no joelho até dor de ouvido.

Eu digo que estou sozinha, mas não é bem assim, no sentido literal da coisa. Tenho umas duas ou três pessoas para as quais eu possa ligar, talvez falar uns dez minutos, mas não tenho ninguém que va dizer aquelas coisas que preciso ouvir, nem mesmo me dar bronca quando eu estiver morrendo de comer glúten.

De qualquer forma, esses dias aqui, aproveitando a cidade e guardando impressões pra eu mesma, me fizeram mais bem do que se eu tivesse saído. Precisava desse tempo olhando pro mar e pensando no que realmente quero. Não foram como as horas que me dei durante o semestre, não foram horas contadas, com prazo para acabar. Foram tardes, e noites, km’s de caminhada, pensando e pensando.

Meu corpo estava aqui, mas minha cabeça não. Ou o contrário.

Essa conclusão que você chegou,estando aí, tão longe, eu cheguei aqui, estando, talvez, mais longe ainda. Não quero ficar, mas também sei que vai ser quase igual em qualquer lugar que eu vá. Mesmo assim, em uma semana estarei indo para casa, para casa!

“tem gente que nasce para ser sozinho”

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