sábado, 18 de setembro de 2010

Eu tive raiva, muito raiva. Ao mesmo tempo que meu coração saltava de felicidade por ouvir sua voz. Raiva e felicidade, as duas coisas que você é capaz de produzir.
O quão era injusto você me ligar naquela hora, naquele segundo, quando eu havia decidido de fato deixá-lo para trás.
 Quando você desligou, chorei como uma criança, chorei baixinho, assustada, com raiva e mais uma vez doeu como nunca doeu com nenhum outro. Doeu ter ouvido tudo que ouvi nessa hora. Porque não um mês atrás? Porque não?
Seus erros, sua ausência, nossa confusão admitida na tua voz, nas tuas palavras e minha perplexidade. Minha negação. Minha vontade de dizer, sim, foi tudo isso, nunca entendi porque não nos demos tempo, porque nos evitamos, porque...
Mas eu calei, e disse apenas que eu queria começar a criar parâmetros. E chorei.
Acordei hoje como se tudo não tivesse passado de um sonho. Conferi o numero no celular mil vezes e depois concluí que tudo fora um pesadelo.

Não, eu não vou voltar, ainda não é tempo, ainda não é tempo. 

Um comentário:

  1. Pra que raiva?
    Sorria!
    Sorrir faz bem pra saúde!
    Não chore...........
    Gostei!
    Um grande abraço com muita paz
    Espero sua visita

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