quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Apesar de termos feito tudo que fizemos, ainda somos os mesmo e vivemos como nossos pais.

Mais do que pragmática, nessa música Elis Regina me parece assustadora.

Achei que esse sentimento extremamente pessimista em relação aos meus pais fosse uma coisa passageira, uma coisa da minha adolescência pseudo punk revolucionária. Mas a idade chegou e ainda me pego pensando num punhado de atitudes deles que não quero repetir.

Conheço uma quantidade relativamente grande de pessoas que encaram, e sempre encaram, seus pais como heróis. Os meus, apesar de todas as qualidades, sempre foram extremamente humanos para serem considerados heróis. Por um lado, me permito ter uma proximidade e uma honestidade muito maior com eles do que a maioria desses pais-heróis permite. Porém, por outro, aprendi, desde mais cedo do que fui capaz de entender, que eles erram, manipulam, se confundem, não sabem nunca exatamente o que querem...

Ainda faltam alguns anos para saber se eu serei tão bagunçada como mãe como eles são como pais, mas ainda sim espero que Elis esteja errada e que a gente possa virar a mesa, algum dia.

Um comentário:

  1. Oi ti achei no blog de uma amiga minha , adorei seu cantinho e gostaria de segui-la, te convido para que venha conhecer meu blog , e me seguir tbem assim poderás ficar antenada com as minha vida meia maluca
    bjos da lowkita ;*

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