segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Auto-sabotagem.

Até onde vai nosso medo de sentir, de se jogar, de não respeitar limites?
Nós, seres humanos, parecemos cada dia mais travados para lidar com qualquer coisa que inclua sentimentos. Não sabemos admitir o que sentimos, não sabemos admitir o que não sentimos, não sabemos respeitar espaços e proximidades.

Estamos sempre nos confundindo entre o que queremos e o que nós fará bem. Seja por pura confusão, seja por medo. E esse medo inúmeras vezes nos leva a preferir estradas longas que sabemos que não vão chegar a lugar algum do que um pulo no abismo que pode ser simplesmente a entrada pro paraíso.

Auto-sabotagem. Pura e legítima.

É mais fácil fugir da felicidade do que encontrar desculpas para disfarçar a tristeza. E nem deveria ser, sem toda essa tristeza da qual fugimos tanto não haveria felicidade alguma. A natureza já tentava nos explicar isso quando colocou um arco íris para vir depois de uma tempestade, nós, burros que somos é que preferimos nunca descobrir quantas cores um arco íris tem para simplesmente não passar pela tempestade, e, no fim, descobrimos que garoas diárias são bem mais prejudiciais.


Que em 2010 eu hesite menos, pense menos, fale mais, ame mais.

Nenhum comentário:

Postar um comentário