quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Eu adoro revisores. Sou namorada de um, grande amiga de outra, ambos excelentes profissionais. Talvez até por isso eu tenha aprendido a identificar amadores.
Tenho a estranha mania de achar que uma pessoa que é paga pelo seu serviço deve executá-lo da forma mais competente possível ou então mudar de ramo - e isso se aplica do sucateiro ao presidente. Mas sei que errar é humano. Eu mesma vivo falhando nos meus textos, senão não valorizaria tanto um bom revisor - mais de uma vez eles salvaram a minha vida*. O que eu chamo de amadorismo são erros sistemáticos cometidos por falta de empenho ou vocação.

O revisor que quer mostrar serviço

Muito comum. Ele pega um livro que já teve uma tradução ou redação cuidadosa e, para justificar a despesa que gera, muda seis por meia dúzia. Ou pelo menos é o que ele acha. Sei de tradutores que têm por norma nem abrir o livro depois de impresso, com pavor das desfigurações textuais certamente cometidas por um revisor proativo. Seria até estratégico para o autor ou tradutor deixar uns errinhos mais crassos para ele ter como justificar seu serviço, mas caramba...


leia o resto aqui.

de repente, deu até uma super saudade de ser revisora...

Nenhum comentário:

Postar um comentário