terça-feira, 30 de março de 2010

Desde de janeiro to com esse texto engasgado na garganta, como um grito preso e talvez só agora seja a hora de colocá-lo para fora.

Bendita Fenea que faz a gente amar. Amar as pessoas das formas mais inesperadas possíveis.

Até o ano passado era fácil para mim falar que não fazia verdadeiros amigos, que eram apenas colegas, que os verdadeiros contava nos dedos da mão esquerda. Isso tudo mudou.
Eu percebi que havia mudado em janeiro, quando, no auge do desespero, eu chorei no ombro de alguém. Já faziam anos, tantos anos, que eu não me permitia só chorar. Eu chorei e fui abraçada, ninada, até por quem eu julgava não conhecer. Mas como não conhecer? Como não conhecer alguém que, durante sete dias, se mostra da forma mais verdadeira que uma pessoa pode se mostrar?
Em condições extremas, extremo stress, extremo álcool, extremo cansaço, extrema felicidade, todo mundo se conhece. Em sete dias conhecemos o melhor e o pior de todos, assim, sem esperar ou sem que ninguém pedir. Como não nos tornarmos amigos? Como não amar?
Então nos entregamos, e amamos quase que incondicionalmente aqueles que nos cercam por pouco tempo que torna-se uma eternidade. De repente percebemos que já existem uma quantidade imensa de sinais que simplesmente remetem aquelas pessoas queridas de tão longe, percebemos que contamos os dias para vê-lo, percebemos que eles são absolutamente capazes nos faz sorrir em dias horrendos.

E, o melhor, é quando se descobre que a Fenea não ta só ali, longe, que ela também ta aqui, que aquelas condições extremas vividas em um EA se aproximam das condições de uma entrega de PA, de PU, de DA, de qualquer coisa, ou mesmo da organização de EA e de um mini-EA.

A ficha já tinha caído a um tempo, mas só hoje deu pra escrever.


*legenda: Fenea. lá você encontra tudo que a curiosidade quiser saber.

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